O dia 4 de julho para o fotógrafo Robert Moura era apenas mais um dia de trabalho. Como sempre, o profissional pegou suas câmeras e foi ganhar a vida, como todo trabalhador. Robert lutou para conquistar seu material, e equipamentos de áudio e vídeo são sempre de alto valor agregado, portanto, caros e difíceis de serem adquiridos por muitas pessoas.
O que Robert não esperava era que, ao marcar com duas modelos na linha férrea, no Belvedere, próximo ao Vila da Serra, seu equipamento fosse roubado por três homens. Ele conta que chegou ao local e avistou três homens mais afastados na região, mas continuou montando seu equipamento a fim de fazer o serviço para o qual foi contratado.
As mulheres chegaram ao local e, logo em seguida, os homens anunciaram o assalto utilizando uma faca. Um dos criminosos colocou a faca no pescoço de uma das vítimas e pediu que ela passasse seu telefone celular. Porém, ao avistarem as câmeras fotográficas de Robert, também determinaram que o jovem entregasse suas câmeras.
De acordo com Robert, eles correram em direção ao Olhos D’água, e ele também correu atrás deles, gritando: “não leva, não leva”. No entanto, um dos bandidos correu atrás dele e o ameaçou, dizendo que se ele corresse novamente, levaria uma facada. Robert e as modelos acionaram a polícia, que tentou fazer uma busca pelos criminosos, sem sucesso.
Robert faz uma vaquinha on-line
O jovem, que agora está sem equipamento e estava reformando seu espaço no Centro de Nova Lima para poder abrigar um estúdio fotográfico e um podcast, diz estar “muito desanimado”. Ele disse que a ideia era diminuir as fotos externas e utilizar o estúdio justamente para este planejamento.
Ele lançou uma vaquinha on-line a fim de conseguir ajuda para comprar novos equipamentos e correr atrás dos seus sonhos. “Meus planos são os mesmos, terminar meu espaço e comprar equipamentos novos”, disse ele, que está bastante triste com tudo que ocorreu.