A Prefeitura de Nova Lima rompeu até o dia 14 de outubro, os R$600 milhões de arrecadação, segundo dados do Portal da Transparência do município. São até o momento R$603.860.629,98 arrecadados, 30% a mais do que em 2018, quando o município havia arrecadado R$463.222.314,02.
É possível que Vitor tenha um orçamento maior que de Cássio Magnani Júnior, ex-prefeito e cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2016, quando em 2013 alcançou mais de R$656 milhões.
Deste valor, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), um imposto de cunho municipal, corresponde a 14,5% da arrecadação até o momento, somando R$87.322.879,29. O ISS neste patamar é 22% maior do que em 2018, para o mesmo período (até 14 de outubro).
Já a arrecadação com o minério tem alçado voos: até o momento a cidade agaranhou R$111.096.710,80 com a compensação pela exploração mineral, 41% a mais do que o ano passado, quando atingimos para o mesmo período pouco mais de R$71 milhões de reais. Estas são as principais fontes de arrecadação de Nova Lima.
Pela ótica da despesa, o gasto com o funcionalismo é o mais vultoso da cidade. Para fins de comparação, em 2017, quando a Receita Corrente Líquida (RCL) foi de R$498.778.739,64, a folha de pagamento comprometia 54% (R$269.052.911,48) do orçamento, sendo que a RCL é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes. Deste valor são subtraídos, principalmente, os valores transferidos, por determinação constitucional ou legal, aos Estados e Municípios, no caso da União.
Já em 2018, o pagamento de pessoal somou R$265.420.253,72 e a RCL foi de R$549.290.948,24, um comprometimento de 48,3%. Isso mostra que houve redução no gasto pessoal próximo a 1,4%.