Alunos e professores da escola Utramig, mantida pela Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais, que, por sua vez está lotada na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedese), protestam contra o possível fechamento da unidade em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O protesto acontece num audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
A unidade atende algo em torno de 396 alunos e possui quatro cursos técnicos: Eletrônica, que tem por objetivo fornecer uma visão ampla da eletrônica, possibilitando o trabalho nas diversas aplicações tecnológicas desse campo e também na pesquisa; Enfermagem, que tem o intuito de preparar o aluno para atuar na promoção, na prevenção, na recuperação e na reabilitação dos processos saúde doença, de forma multidisciplinar; Informática, com o objetivo de oferecer habilitação e qualificação tecnológica com ênfase em linguagens visuais e programação para internet; e, por último, segurança do trabalho, onde prepara técnicos aptos a identificar, a implantar e a manter um ambiente de trabalho saudável e livre de acidentes.
Atualização: às 14h41 do dia 26/03 atualizamos a matéria para informar que a Utramig atende 396 alunos e não 500 conforme informado pela matéria.
Os cursos são presenciais e possuem duração de 18 meses além de estágio curricular de 400 horas. O Sempre Nova Lima solicitou posicionamento da Sedese, bem como da Utramig, sobre a confirmação do fechamento da unidade e dos motivos. Até o fechamento desta matéria, não houve respostas.
É sabido que o estado de Minas Gerais passa por um momento de calamidade financeira e tem apresentados déficits fiscais há alguns anos. Um decreto de calamidade financeira foi assinado pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT) e mantido pelo atual governador Romeu Zema (Novo).
A Fundação foi criada em 1965 em 25 de novembro, através de uma lei com número 3.588.