Está em fase de análise pelo governo, a venda de pelo menos 19 terrenos localizados entre Belo Horizonte e Nova Lima, onde passa uma Rede Ferroviária Federal desativada, nos Bairros Belvedere e Vila da Serra. Outros terrenos na RMBH também entrarão em venda até março do ano que vem.
Na última terça-feira, dia 19, representantes do Ministério da Economia estiveram na capital mineira para apresentar ao mercado áreas controladas pela União em Minas Gerais que podem ser negociadas no pacotão de vendas.
Os lotes da linha férrea representam juntos 50 hectares, que podem ser repassados à iniciativa privada ou aos municípios (BH e NL) que já compõem um grupo de trabalho junto ao Ministério Público Estadual e governo do estado, que preveem investimentos na região para melhorias no trânsito, inclusive com novas vias.
“Vamos vender. Isso é decisão tomada. Você pode ter diferentes formas de exploração da área e diferentes maneiras de alienar”, afirmou o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados da Ministério da Economia, Diogo Mac Cord ao Jornal Estado de Minas
Na última sexta, dia 19, foi apresentada em reunião o loteamento e começou-se um processo de sondagem para venda. Participaram do encontro, o prefeito de Nova Lima, João Marcelo e o vice de BH, Fuad Noman, além dos maiores grupos imobiliários do estado.
Caso seja manifestado interesse do poder público na região, o arremate é feito sem mesmo a realização de leilão.”Não adianta nada a gente achar que o terreno vale R$ 150 milhões e, eles, que o terreno vale R$ 10 milhões”, exemplificou Diogo Mac.
Outros imóveis
Outros 138 espaços em Minas Gerais devem fazer parte do leilão, entre eles, um prédio na Rua Sapucaí, tradicional área boêmia do Bairro Floresta, na Região Leste de BH. 122 empreendimentos estão vinculados à Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), autarquia da pasta de Economia. Outros 17 têm relação com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).