O que é Meningite?
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Existem diversos tipos de meningite, e para cada um deles há causa e sintomas específicos.
Tipos
A maioria dos casos de meningite é provocada por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos. Outros fatores também podem desencadear num quadro de meningite, como alergias a determinados medicamentos, alguns tipos de câncer e também inflamações.
Conheça os principais tipos de meningite existentes:
1)Meningite viral
2) Meningite bacteriana
3) Meningite fúngica.
Esses três tipos podem levar a um quadro de meningite crônica.
Causas
A causa da meningite varia de acordo com o tipo. A mais comum das meningites é aquela causada por vírus, mas há casos também da doença provocada por bactérias. Menos comum, a meningite causada por fungos também pode surgir.
A meningite viral pode ser causada por diversos tipos de vírus e é a forma mais comum e menos perigosa de meningite, pois muitas vezes nem exige tratamento. Os vírus causadores da meningite podem ser transmitidos via alimentos, água e objetos contaminados e são mais comuns entre o fim do verão e o começo do outono.
Meningite bacteriana é a mais grave de todas. Ela ocorre geralmente quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro. Pode acontecer, também, de a doença ser desencadeada após uma infecção no ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia. Existe mais de uma bactéria capaz de transmitir a doença. Conheça:
Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
Essa é a mais comum entre todas as bactérias que transmitem meningite. Ela também pode causar infecções no ouvido e até pneumonia. Existe uma vacina disponível para reduzir a ocorrência da infecção por essa bactéria.Saiba mais:
Neisseria meningitidis
Outra bactéria bastante comum, essa se espalha pela corrente sanguínea após uma infecção no trato respiratório e é extremamente contagiosa. Afeta principalmente adolescentes e jovens adultos.
Haemophilus influenzae
Esta bactéria costumava ser a principal causa de meningite em crianças. Hoje, no entanto, sua ocorrência foi controlada e reduzida por meio de vacinas. No Brasil, a vacina contra a meningite causada por essa bactéria faz parte da cartilha obrigatória de vacinação na infância. Quando não prevenida, tanto crianças quanto adultos podem apresentar a doença, que se desenvolve a partir de uma infecção no trato respiratório.
Listeria monocytogenes
A maioria das pessoas expostas a essa bactéria não manifestam sintomas, mas mulheres grávidas, pessoas com imunidade comprometida, recém-nascidos e idosos são mais suscetíveis à esse tipo de meningite.
Já a meningite fúngica, apesar de ser a menos comum, pode levar ao quadro crônico da doença. Às vezes seus efeitos podem ser similares ou até idênticos aos da meningite bacteriana, por isso inspira cuidados, mas não é contagiosa de pessoa para pessoa.
Em casos mais raros ainda, meningite pode ser resultado de causas não-infecciosas, como reações químicas, alergia a alguns medicamentos e alguns tipos de câncer também.
Sintomas de Meningite
Os primeiros sinais de meningite, quando manifestados, são facilmente confundidos com os sintomas típicos da gripe. Eles geralmente aparecem de algumas horas até dois dias após a infecção.
Os sintomas mais comuns da meningite são:
- Febre alta repentina
- Forte dor de cabeça
- Pescoço rígido
- Vômitos
- Náusea
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Convulsões
- Sonolência
- Fotossensibilidade
- Falta de apetite
- Rachaduras e presença de manchas vermelhas na pele.
Bebês recém-nascidos portadores de meningite também podem apresentar febre, dor de cabeça, vômitos, confusão, rigidez corporal, moleira tensa ou elevada e inquietação. Às vezes, apenas irritabilidade em crianças ou choro fácil, diferente do normal, pode ser um indício de uma meningite.
Importante ressaltar que existem vacinas contra os principais tipos de meningite bacteriana.
No caso da bactéria Neisseria Meningitidis, por exemplo, o SUS oferece a proteção contra o tipo C e nas clínicas particulares é possível ampliar a proteção para os tipos A, W, Y e B (mais prevalente no Brasil em crianças menores de 5 anos).