Sabe aquele orgulho e tranquilidade de dizer que se mora em Nova Lima, que aqui, apesar de ser “colado” na capital, é uma cidade pacata, segura, com aspectos interioranos, onde praticamente não acontece crime? Pois é, infelizmente, esse privilégio ficou no passado.
Nossa cidade entrou numa onda insuportável de violência e a população, que antes transitava despreocupadamente pelas nossas ruas e, às vezes até dormiam com portas e janelas abertas, vivem agora sob o medo e tensão constantes, não podendo mais se descuidar nem um segundo.
O tanto que a redação do Sempre Nova Lima recebe de informações de roubos, furtos, tanto a bens móveis quanto a bens imóveis e até de assassinatos, está num patamar assustador.
Também não está fazendo diferença se é em região periférica ou no centro da cidade e muito menos o horário. A qualquer hora e em qualquer lugar os crimes acontecem. A sensação de insegurança é completa.
Estes crimes variam de tráfico de drogas a assalto à mão armada; de furto de veículo a espancamento; de assassinato a explosão de caixa eletrônico; de estupro a feminicídio; de assalto a lojistas a assalto a pedestres; e por ai vai nesta miserável diversidade.
Hoje (10/05), por exemplo, à luz do dia (por volta das 14h30), foi furtada uma moto, modelo Honda/CB 300R, ano 2015, cor Branca, placa PWK 8340, de propriedade de Sérgio Lopes. O furto aconteceu na rua Tiradentes, esquina com rua Santa Cruz, ao lado da Esquina do Bombeiro, no centro da cidade.
Quanto às causas, motivos, planos para a segurança pública na contenção dessa situação precisamos urgentemente saber e conhecer a solução.
Sempre já escreveu matéria sobre explosão de crimes
O Sempre já escreveu uma matéria sobre a explosão de crimes violentos na cidade entre 2012 e 2015 (Leia Aqui). O salto estatístico foi de 68% em três anos, uma média de 22,66% de aumento da criminalidade por ano.
Em 2012 foram 303 casos registrados e em 2015, 509. Outros tipos de crimes se estabilizaram, de acordo com os dados. Uma exceção, apenas, são os crimes de roubo consumado, que passaram de 229, em 2012, para 447, em 2015, um crescimento de 95% nos três anos.