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SEMPRE NOVA LIMA – A Polícia Militar de Meio Ambiente, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realizou nesta sexta-feira (10) a terceira fase da Operação Drakon, voltada ao combate ao garimpo ilegal de ouro nos municípios de Nova Lima e Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Durante a ação, as equipes fiscalizaram diversos pontos de extração irregular nas margens e no leito do Rio das Velhas. No local, foram encontradas aproximadamente dez balsas equipadas com bombas de sucção e motores a diesel utilizados na atividade garimpeira. Nenhuma delas possuía autorização ambiental para operação.

Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, o processo de extração envolvia o uso de mergulhadores que, com mangotes de sucção, retiravam material do fundo do rio. O sedimento passava por peneiras instaladas nas balsas, separando as partículas finas de areia — onde o ouro é encontrado — dos rejeitos, como pedras e cascalhos. A água utilizada era devolvida diretamente ao rio, sem qualquer tratamento, o que provocava aumento da turbidez e contaminação do corpo hídrico.

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Ainda conforme os militares, havia vestígios de óleo e combustível derramados nas embarcações, configurando crime de poluição. Os garimpeiros que estavam nas balsas fugiram para a mata ao perceberem a aproximação das equipes e não foram localizados.

As autoridades destacam que a atividade, além de causar danos ambientais significativos, configura crimes previstos nos artigos 55 e 60 da Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) e no artigo 2º da Lei nº 8.176/1991, que trata da usurpação de bens minerais pertencentes à União.

A operação percorreu o curso do Rio das Velhas, onde foram confirmadas diversas irregularidades. As equipes seguiram realizando fiscalizações em outros pontos da região para coibir novas ações ilegais.

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