Barragem B1-A, da Emicon Mineração e Terraplenagem, em Brumadinho. — Foto: Globocop
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Minas Gerais registrou, em julho de 2025, o maior número de barragens com risco alto de emergência dos últimos dois anos. Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), são 23 estruturas classificadas com nível máximo de alerta, o que representa um crescimento de 27% em relação às 18 listadas em julho do ano passado e de 21% em comparação com as 19 registradas no mesmo período de 2023.

O estado lidera o ranking nacional, seguido por Mato Grosso, que aparece com 17 barragens em situação semelhante.

Das 23 barragens mineiras com risco elevado, seis estão em Ouro Preto, quatro em Brumadinho, três em Nova Lima, duas em Caldas, duas em Mariana e duas em Barão de Cocais. Já os municípios de Fortaleza de Minas, Itabira, Itabirito e Itatiaiuçu possuem uma barragem cada. A ANM atribui o aumento ao “maior rigor técnico e à transparência na gestão de segurança”.

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O órgão explicou que foram adotados novos critérios para a definição dos níveis de emergência, o que impactou diretamente nos enquadramentos atuais. “Dessa forma, cada caso deve ser analisado individualmente, considerando que há estruturas que tiveram redução de nível e outras que passaram a ser classificadas”, disse.

O levantamento da ANM também mostra que, além das 23 barragens com risco máximo de alerta (nível 3), Minas Gerais possui 98 estruturas em nível 2 de emergência, nas quais as ações adotadas ainda não foram suficientes para controlar a instabilidade. Outras 208 barragens estão em nível 1, situação em que se detecta alguma anomalia que pode ser facilmente reparada.

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Segundo apuração do jornal O TEMPO, o governo estadual, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), informou que os dados sobre estruturas em risco alto de emergência têm como fonte as informações declaradas pela ANM. “A atuação da Feam se dá de forma complementar à ANM, com foco na fiscalização dos aspectos ambientais  das barragens localizadas em Minas Gerais”, pontua.

A Feam acrescentou ainda que sua meta é realizar 400 fiscalizações por ano e que já realizou mais de 220 fiscalizações em 2025.

*Com informações de O Tempo

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