A Justiça de Minas Gerais negou, nesta terça-feira, dia 29, o pedido da defesa do nova-limense Arthur Godinho de Esteves Zebral para que fosse realizado um exame de insanidade mental. Ele é réu pelo homicídio de sua namorada, Shirley Vila Nova Caldeira Diniz.
Arthur e Shirley mantinham um relacionamento havia três anos. Em março deste ano, ele descobriu que a companheira trabalhava como garota de programa e a matou a facadas em um apartamento localizado no bairro Bonfim, em Belo Horizonte. Após o crime, ele foi localizado e preso na casa de sua mãe, em Nova Lima.
A solicitação do exame foi feita pela defesa com base no argumento de que ele “faz uso excessivo de substâncias entorpecentes”. No entanto, o juiz Roberto Oliveira Araujo Silva, responsável pela decisão, indeferiu o pedido por considerar não haver “sequer a existência de dúvida sobre a higidez mental do acusado”.
“Não constam dos autos absolutamente nenhuma documentação, qualquer prontuário médico ou estudo social que aponte o comprometimento da higidez mental do acusado que pudesse minimamente ensejar o deferimento do pleito defensivo”, afirma o juiz.