Imagem: Sempre Nova Lima

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A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 2ª Delegacia Regional de Nova Lima, divulgou nesta quinta-feira, 12 de junho, em coletiva de imprensa, detalhes da operação “Código de Sangue”, que investigou o assassinato de Graciele Dayane, de 34 anos. A vítima foi executada com disparos de arma de fogo e teve o corpo enterrado em uma cova rasa, no bairro Barra do Céu.

O crime ocorreu em 21 de dezembro de 2024 e o corpo foi localizado seis dias depois, em 27 de dezembro. Após cerca de seis meses de investigação, a Polícia Civil cumpriu, na última terça-feira, dia 10, sete mandados de prisão contra suspeitos de participação direta e indireta no homicídio, que teria sido motivado por dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.

Segundo a delegada Lorena Rangel Almeida Dutra, a vítima era usuária de drogas e, em seus últimos meses de vida, apresentava sinais de desorientação devido ao vício. A investigação aponta que uma das suspeitas atraiu a vítima até o local, onde os traficantes forneceram drogas a ela e, então, Graciele foi assassinada com tiros na cabeça.

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Para chegar à autoria do crime, a Polícia Civil realizou uma série de diligências, incluindo o acesso a imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e visitas ao local do crime.

Irmã da vítima se pronuncia

Em seu pronunciamento, a irmã de Graciele afirmou estar aliviada com o desfecho das investigações e ressaltou o sofrimento da família. “O que a minha irmã precisava era de ajuda, e não de morrer de uma forma cruel”, disse, ao lembrar que Graciele era diagnosticada com esquizofrenia e fazia tratamento no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) há muitos anos.

Ela contou que, a princípio, o desaparecimento da irmã não causou grande preocupação, pois Graciele já havia fugido de casa por cinco dias em uma ocasião anterior. No entanto, a angústia aumentou no dia 24 de dezembro, quando ela não compareceu ao aniversário da filha — o que fez com que a família iniciasse as buscas por seu paradeiro.

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Suspeitos têm entre 18 e 30 anos e passagens pela polícia

Os sete suspeitos presos têm entre 18 e 30 anos. Três deles possuem antecedentes por tráfico de drogas, enquanto os demais já têm passagens pela polícia por crimes como sequestro, cárcere privado e até homicídio. Eles devem responder por homicídio triplamente qualificado — com penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão — e por ocultação de cadáver, que prevê até três anos de prisão.

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