Imagem: Reprodução

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Um advogado tributarista de 35 anos, cuja identidade não foi divulgada, é suspeito de chefiar um esquema milionário de fraudes. Na última sexta-feira, dia 6, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados em cinco endereços em Belo Horizonte e Nova Lima.

Durante a operação, foram apreendidos três veículos de luxo avaliados em mais de R$ 3 milhões, além de US$ 4.241 em espécie, celulares, notebooks e documentos.

A Justiça também determinou o sequestro de todos os valores e ativos financeiros nas contas dos investigados, além de quatro carros de luxo e dois apartamentos de alto padrão em Brasília.

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Somando os bens apreendidos e bloqueados, o valor ultrapassa R$ 13 milhões.

Segundo as investigações, o grupo utilizava um escritório de advocacia e uma empresa de consultoria, registrados em nome do advogado, para oferecer falsos serviços de consultoria jurídico-tributária. As vítimas eram atraídas com a promessa de redução da carga tributária estadual e federal por meio de uma suposta reestruturação financeira.

O delegado Rafael Alexandre de Faria, responsável pelo caso, explicou que o investigado falsificava documentos e decisões judiciais para simular a existência de créditos tributários inexistentes, que supostamente seriam compensados junto aos fiscos estadual e federal.

Na condição de advogado das empresas, o suspeito apresentava os documentos falsificados às autoridades fiscais, solicitando a compensação dos créditos simulados. “Durante a tramitação dos pedidos, as empresas recolhiam menos tributos, gerando a falsa percepção de que o trabalho da consultoria havia efetivamente reduzido os encargos fiscais — momento em que o grupo recebia os honorários contratados”, contou o delegado.

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Os contratos firmados com as empresas previam honorários de 10% a 20% sobre o valor da redução tributária obtida.

Ainda segundo Faria, as empresas vítimas acabavam surpreendidas com dívidas expressivas e, em muitos casos, enfrentavam colapso financeiro. O lucro obtido pelo investigado ultrapassa R$ 7,5 milhões, enquanto os prejuízos às empresas vítimas são ainda maiores, devido aos encargos adicionais cobrados pelos fiscos.

Pelo menos dez empresas vítimas do grupo criminoso nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Divinópolis, São Joaquim de Bicas e Itaúna já foram identificadas. As investigações continuam em andamento.

*Com informações da CNN

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