Junho Violeta é o mês de conscientização sobre o ceratocone, uma doença ocular que afeta a estrutura da córnea, tornando-a mais fina e com formato irregular. O ceratocone é uma doença ocular não inflamatória que afeta a córnea, a camada transparente na frente do olho, fazendo com que ela se torne mais fina e assuma um formato cônico. Essa alteração na córnea leva a distorções na visão, como astigmatismo irregular, visão embaçada e sensibilidade à luz
O objetivo da campanha é alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e acompanhamento oftalmológico para evitar a progressão da doença e preservar a visão.
O ceratocone costuma surgir na infância, adolescência ou início da vida adulta, e seus sintomas iniciais podem passar despercebidos. Entre os principais sinais estão visão borrada, distorcida, sensibilidade à luz e troca frequente de grau dos óculos.
Segundo a oftalmologista e especialista em córnea e lentes de contato Dra. Juliana Dias, o ceratocone pode ser confundido com um simples aumento do grau de miopia ou astigmatismo, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico.
“Os pacientes com histórico de alergia ocular são os que demandam mais atenção pois tem mais chance de desenvolver a doença. Em muitos casos, o paciente acredita que precisa apenas trocar os óculos, mas, na verdade, a córnea está sofrendo alterações estruturais. Por isso, os exames oftalmológicos de rotina são fundamentais”, explica a médica.
Entre os fatores de risco estão histórico familiar de ceratocone, alergia ocular, e coceira constante nos olhos.
O diagnóstico é feito por meio do exame oftalmológico, topografia ou tomografia da córnea, exames simples e indolores. O tratamento pode variar de acordo com o estágio da doença, incluindo óculos, lentes de contato, cirurgias e procedimentos como o crosslinking, que ajuda a estabilizar doença.
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