Foto: Divulgação/Polícia Federal

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O sargento reformado do Exército Brasileiro e mineiro de Nova Lima, Gilberto Louzada da Silva, passou a ser investigado pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri, conhecido como “lobista dos tribunais”. O crime levou à descoberta de um grupo de espionagem e extermínio.

Apresentando-se nas redes como consultor de segurança patrimonial e privada, especialista em armas e instrutor de tiro, Gilberto foi alvo de um dos cinco mandados de prisão cumpridos nesta quarta-feira, dia 28.

Ele e os outros detidos faziam parte do Comando C4 (Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos), uma organização criminosa formada por militares da ativa, da reserva e civis frequentadores de clubes de tiros. O grupo cobrava até R$ 250 mil para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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O grupo criminoso mantinha um arsenal de guerra, com fuzis de sniper com silenciador; pistolas com silenciador; lança-rojão tipo AT 34 de ombro; minas magnética e explosivos com detonação remota.

Parte desse material foi apreendido nesta quarta-feira, dia 28, em Minas Gerais. Documentos recolhidos pela Polícia Federal detalham a lista de armas e até uma tabela de preços para para espionar autoridades e “pessoas comuns”. Monitorar deputados custava R$ 100 mil, enquanto senadores eram alvo por R$ 150 mil.

A seguir, confira, com informações do O Tempo, quem são os outros presos e qual foi a participação de cada um no assassinato de Zampieri, executado com 10 tiros em Cuiabá (MT), em 2023.

  • Aníbal Manoel Laurindo: fazendeiro, foi indiciado pela Polícia Civil de Mato Grosso como mandante do assassinato de Zampieri. O crime teria sido motivado por uma disputa fundiária envolvendo a Fazenda Lagoa Azul, em Ribeirão Cascalheiras (MT).
  • Antônio Gomes da Silva: indiciado como executor de Zampieri. Confessou e disse ter recebido R$ 40 mil pelo crime. Na execução , ele se apresentou como capelão e usou boina e bengala como disfarce. Foi filmado por câmeras de vigilância.
  • Hedilerson Fialho Martins Barbosa: instrutor de tiro, era dono da pistola 9 milímetros usada no crime e descartada em uma lixeira em uma parada de ônibus em Rondonópolis (MT). Confessou que “indicou” o pistoleiro, mas alegou não ter recebido nada.
  • Etevaldo Caçadini de Vargas: coronel reformado, seria financiador do crime. Ele pagou um sinal de R$ 20 mil pelo assassinato, segundo Antônio. O militar disse em depoimento  que o pistoleiro foi apresentado a ele como pedreiro e negou envolvimento na execução.

*Com informações do O Tempo

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