© Ministério do Trabalho/Divulgação

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O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quarta-feira, dia 9, uma nova atualização da chamada “lista suja”, que reúne nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Minas Gerais continua ocupando o topo do ranking nacional.

Entre os nomes incluídos, dois empregadores foram identificados em Nova Lima, um no bairro Jardim Canadá e outro no distrito de São Sebastião de Águas Claras, mais conhecido como Macacos. Outros dois estão localizados em Belo Horizonte e na região metropolitana. Três desses foram adicionados ao cadastro na atualização mais recente. Confira:

“Lista suja” — Região Metropolitana de Belo Horizonte

EstabelecimentoEmpregadorInclusão no Cadastro de Empregadores
Rua Florença, 1729, Jardim Canadá, Nova Lima/MGARINALDO OLIVEIRA DO NASCIMENTO07/10/2024
Fazenda Souza Lima, Zona Rural, Belo Horizonte/MGLUCIANO ASSIS OLIVEIRA05/04/2024
Fazenda Cebolinha – Rodovia MG 050, Km 49, Vianópolis, Zona Rural, Betim/MGOSNI DE FREITAS05/04/2024
Estrada do Engenho, 2012, distrito de São Sebastião de Águas Claras, conhecido pela alcunha de Macacos, Nova Lima/MGREINALDO GONCALVES DE MELO05/10/2023
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Como um nome vai para a “lista suja”?

Auditores-fiscais do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizam fiscalizações regulares para identificar situações de trabalho análogo à escravidão. Quando essas inspeções constatam irregularidades, é lavrado um auto de infração, ou seja, um registro oficial de que houve a ocorrência da violação.

A partir daí, é instaurado um processo administrativo para apurar os fatos. Durante esse trâmite, o empregador tem direito a apresentar sua defesa.

Somente após a conclusão desse processo, sem possibilidade de recurso, é que a pessoa física ou jurídica passa a integrar oficialmente a “lista suja”.

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Números em Minas Gerais

Entre os 745 nomes presentes na “lista suja”, 159 são de Minas Gerais, o que representa 21% do total. Somente no último ano, 155 empregadores passaram a integrar a lista.

A maioria das ocorrências (80%) está ligada a atividades rurais, mas também foram confirmados 18 casos de trabalho análogo à escravidão em atividades domésticas.

Em 2024, o estado registrou 165 casos de trabalho análogo à escravidão, de um total de 727 em todo o país, mantendo a participação mineira em 22% das ocorrências nacionais.

Como denunciar?

Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas online e de forma anônima pelo Sistema Ipê, disponível desde maio de 2020.

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