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MATÉRIA DO G1

Fuad Noman, ex-prefeito de Belo Horizonte que faleceu na última semana, aos 77 anos, pode ganhar uma homenagem em um dos principais parques e cartões-postais da capital.

Um Projeto de Lei (PL) apresentado à Câmara Municipal de BH propõe homenageá-lo nomeando o espaço multiuso do Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Caso o projeto seja aprovado, o local, que atualmente não possui um nome específico, passará a se chamar Espaço Prefeito Fuad Noman.

A proposta é da bancada do Partido Social Democrático (PSD), sigla que Fuad representava no Executivo.

O texto, dos vereadores Helton Júnior, Helinho da Farmácia e Maninho Félix, destaca a experiência de mais de 50 anos em órgãos públicos do país onde Noman atuou, como Banco Central do Brasil, Tesouro Nacional e Banco do Brasil.

“Desta forma, dar nome a este espaço público central em nossa cidade é uma tentativa de honrar o legado deste homem que dedicou 55 da sua vida ao setor público de nosso país”, diz o texto do projeto.

O Espaço Multiuso é uma das iniciativas retomadas pelo próprio ex-prefeito em 2024, como parte do “Centro de Todo Mundo” — projeto de revitalização da Região Central da capital mineira.

Destino da prefeitura de BH

Com a morte de Noman, o vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), se tornou prefeito instantaneamente. Ele já estava à frente da prefeitura desde a internação de Fuad Noman.

Na próxima quinta-feira (3), está prevista uma cerimônia de posse simbólica. O rito deve ser realizado às 9h, na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Assim como o primeiro mandato de Fuad Noman, que assumiu a prefeitura quando Alexandre Kalil (sem partido) renunciou ao cargo para se candidatar ao governo de Minas Gerais, a atual gestão não terá um vice.

Em caso de ausência do prefeito, o presidente da Câmara — o vereador Juliano Lopes (Podemos) — ficará responsável pela gestão do município interinamente.

Ao seguir com a sucessão definitiva, Álvaro Damião está impedido de concorrer por mais de uma reeleição.

Em 2021, a Prefeitura de São Paulo passou por uma situação semelhante. Na ocasião, o então prefeito Bruno Covas (PSDB) morreu, aos 41 anos, em decorrência de um câncer e seu vice, Ricardo Nunes (MDB), ocupou o cargo.

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