Foto: Reprodução/CBMG - A imagem pode não retratar a realidade de momento e é apenas ilustrativa.

Nova Lima vem sofrendo com uma série de incêndios que se espalharam por todo o município, intensificados pelo clima seco e pela crise climática. No domingo, dia 1º, as chamas destruíram a serra ao redor do Vale do Sereno e do bairro Ville de Montagne.

A crise não se limita à Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Em agosto, Minas Gerais registrou o pior mês em 13 anos para queimadas florestais, com quase 2,5 mil focos detectados por satélites, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é agravada pela seca prolongada, com mais de 100 dias sem chuva em várias regiões do Estado e do Brasil.

Diante deste cenário, Robson Tijolinho, chefe da Defesa Civil de Nova Lima, anunciou que a cidade em breve contará com uma unidade permanente do Corpo de Bombeiros.

“O projeto arquitetônico da nova unidade foi desenvolvido pelos próprios arquitetos do Corpo de Bombeiros Militar. Atualmente, o processo licitatório para a contratação da empresa responsável pela construção está em fase interna e será publicado em breve. A construção da unidade será instalada entre os bairros Alto do Gaia e Bela Fama, próximo à MG-030”, afirmou. Atualmente, a cidade dispõe apenas de uma sede provisória, que funciona em horários e dias limitados.

Em meio à crise climática que intensifica o risco de incêndios, Tijolinho fez um apelo à população para que adote medidas preventivas. Ele destacou a importância de evitar o descarte de bitucas de cigarro em áreas verdes ou próximas às rodovias.

Outras medidas incluem evitar a queima de lixo ou restos de vegetação, descartar vidros de maneira adequada (já que podem atuar como lupa sob a luz solar) e manter os terrenos limpos e livres de folhas secas.

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