Tem muita gente, mas muita gente mesmo, vendendo ingressos para a Festa do Cavalo em grupos de WhatsApp. O Sempre Nova Lima está em pelo menos dois grupos que juntos somam quase 1.500 pessoas, sendo a maioria negociando passaportes e ingressos únicos para shows específicos.
Os preços para passaportes diários vão de R$20 a R$40 reais e passaportes entre R$90 e R$120. Os ingressos foram distribuídos gratuitamente pela Prefeitura de Nova Lima. Em contato com uma pessoa que ronda os bastidores da gestão municipal, foi dito que não contratariam a distribuição pela internet porque dependeriam de licitação e poderia vencer uma empresa que não prestasse um bom serviço e muitas pessoas de fora da cidade poderiam adquirir o ingresso, não priorizando Nova Lima.
Mas, mesmo com a ideia de priorizar os nova-limenses, os ingressos vazaram e chegaram às mãos de uma pessoa com DDD 28, que não é de Minas. Vender ingresso é crime e pode render detenção de 1 a 2 anos, mais multa.
O que diz a prefeitura
A Prefeitura de Nova Lima distribuiu, na semana passada, ingressos gratuitos para a Festa do Cavalo 2024. A retirada ocorreu de forma ágil e segura. Entretanto, algumas pessoas estão vendendo esses ingressos nas redes sociais.
Não compre ingressos de terceiros! Os ingressos foram distribuídos gratuitamente e há riscos de golpes, como ingressos falsos, cancelados pelo emitente oficial ou vendidos mais de uma vez. DENUNCIE! É fundamental que os infratores sejam punidos para garantir que todos possam aproveitar a festa de forma justa.
Para denúncias, entre em contato:
• Telefones: (31) 3542-5980 | (31) 98773-1172
• E-mail: ouvidoria@pnl.mg.gov.br (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h)
• Endereço: Rua Scott, 69 A – Centro
Registre um Boletim de Ocorrência online caso se sinta prejudicado. Dessa forma, as forças policiais poderão investigar o caso e, se o crime for comprovado, um processo será aberto e encaminhado ao Poder Judiciário.
A venda ilegal de ingressos, ou cambismo, é crime conforme o artigo 2º, IX, da Lei nº 1.521/51, que trata dos crimes contra a economia popular. As penas variam de seis meses a dois anos de prisão, além de multa.