A defesa do fisioterapeuta C.A.F.C., de 31 anos, acusado de abusar sexualmente de uma mulher grávida, nega o crime e apresenta outra versão para o ocorrido, afirmando estar à disposição da justiça. Segundo apurado pela TV Banqueta, o suspeito entrou em contato com a Delegacia de Polícia Civil de Mulheres de Nova Lima, nesta segunda-feira (29), alegando ter sido vítima de uma possível armação por parte da vítima.
De acordo com a defesa do suspeito, durante o atendimento à mulher na última quinta-feira (25), o fisioterapeuta estranhou o comportamento da gestante, que estaria se insinuando para ele, o que o deixou desconfiado de que poderia ser algo planejado. Essa versão é completamente diferente da relatada pela vítima no Boletim de Ocorrência (BO).
Denuncia
A vítima, de 24 anos, registrou um Boletim de Ocorrência afirmando que procurou atendimento na UBS do Jardim Canadá para tratar de dores na coluna. Ela foi atendida pelo fisioterapeuta, que a mandou deitar de bruços. Foi então que o suspeito teria abusado da jovem, massageando suas partes íntimas, chegando a lamber sua vagina e, posteriormente, introduzindo o dedo. O suspeito ainda teria tentado beijá-la duas vezes, sendo recusado pela vítima.
Versão do acusado
Segundo a defesa do fisioterapeuta, ele deixou o local de trabalho às 13h, mas a Polícia Militar só chegou no final do dia, motivo pelo qual não foi encontrado na ocasião. A defesa afirma que o fisioterapeuta não fugiu dos militares.
O suspeito ainda alegou que foi a gestante quem o convidou para almoçar e que ela forneceu seu número de telefone para que ele pudesse enviar, pelo WhatsApp, informações sobre procedimentos de fisioterapia. Além disso, o fisioterapeuta afirmou que não recebeu nenhum contato oficial da Prefeitura de Nova Lima para prestar esclarecimentos e que não foi formalmente informado sobre sua demissão.