Muito tem se falado sobre a instalação da fábrica da Bravo Motors em Nova Lima. Mas, apuração de fato, nenhuma. A sensação que fica é que o município perdeu o investimento, que chegaria a R$25 bilhões, propositadamente ou por descuido. Será?

A Bravo é uma empresa argentina, responsável por um complexo industrial de produção de baterias para carros e veículos de mobilidade urbana, como ônibus, táxi e vans. O investimento anunciado era para ser integralizado em até dez anos.

O problema é que a empresa não conseguiu os investidores. E até hoje, a Bravo não conseguiu produzir nada do que se propõe. Ou seja, a empresa que viu em Nova Lima uma grande possibilidade de iniciar seu negócio, devido ao posicionamento do município em termos de condição de vida, terreno disponível, facilidade de acesso e mão de obra, não conseguiu levantar o recurso necessário para iniciar o investimento e até hoje não conseguiu produzir nada.

“A Bravo é um conceito. Eles são bons na apresentação, falam muito bem. Venderam isso para o governo de Minas, Nova Lima comprou a ideia, mas eles não têm investidores, eles não têm ninguém para colocar o cheque para a fábrica acontecer”, disse uma fonte em anonimato da prefeitura.

Além disso, apuramos a informação através de uma pessoa do governo de Minas Gerais, que a Bravo desejava que Nova Lima doasse o terreno onde ela seria instalada, sem que ao menos a empresa soubesse quando iniciaria suas operações. Logo, a gestão do município não quis doar o terreno, já que a empresa não tinha o mínimo necessário para iniciar os investimentos. “Eles pareciam estar preparados, nos apresentaram tudo. Eles tinham parcerias, tinham pessoas, sabem do mercado que querem entrar. Só que depois vimos que o dinheiro eles não tinham”, afirmou.

Imagina doar um grande terreno para uma empresa que não possui capacidade de atrair investidores. E se aparecer alguma outra que possua essa capacidade? A ideia da Bravo era usar o terreno do município como garantia em empréstimos.

A Bravo queria dinheiro do município

A Bravo chegou a pedir até dinheiro dos cofres públicos através de um fundo garantidor para poder se viabilizar. “Então veja: a empresa sai de uma promessa de investimento altíssimo, dizendo ter capacidade para tal, para pedir dinheiro para a cidade. Não tínhamos mais confiança de que aconteceria”, disse uma outra fonte.

Por isso, a Bravo vai tentar se instalar na Bahia, onde tentará a doação de um terreno e quem sabe, pedir dinheiro emprestado para tentar iniciar sua operação. Alguém vai arriscar?

One thought on “A verdade sobre a não instalação da fábrica da Bravo Motors em Nova Lima”
  1. REPORTAGEM BRAVO PARTE 2 
    Meu escritório é em frente ao BH shopping, e almoço todos os dias na praça de alimentação por ser mais pratico e nas últimas semanas tenho presenciado uma cena que custei a entender e acreditar, o Sr José Marques, o cara que segundo suas próprias falas quando conheceu o projeto da Bravo ainda nos Estados Unidos, por ser um visionário e um QI como poucos, ele logo viu a oportunidade que a fábrica de baterias ou a giga factory teria que ser instalada no Brasil por todos os minérios e logística que o país oferecia, além do que o projeto era melhor do que o da TESLA. Ele largou tudo nos Estados Unidos e veio para o Brasil trazido pela Bravo, ou seja sendo expatriado, chegando aqui com todo seu Know how, experiência de ter passado 17 anos na TESLA  e já ter aberto a Renoult Brasil nos anos 90, abriu
    as portas para a Bravo começar a sua implementação, empresas coma SMC Automação do Brasil, Rockwell Automation, ABB e tantas outras parcerias  foram trazidas para a Bravo pelas mãos do Sr. José Marques. Mesmo assim, inúmeras barreiras e dificuldades foram encontradas pelo caminho, mas sua visão, sua inteligência fez com que, quem fala da Bravo, tem a credibilidade por ele, Sr. José Marques está presente.
    Lembrei tudo isso para relatar a minha triste e indignação de olhar ele o Sr. José Marques sentado numa mesa com uma senhora de cabelos curtos, que depois soube que se tratava da esposa dele, o mais triste foi de ver a forma de como eles estavam vestidos, com a mesma roupa todos os dias ele com uma camisa azul bem surrada que parecia um numero menor do que o dele, com uma bermuda azul estampada da náutica e um um chinelo maior que os pés dele e ela uma leeging preta com uma blusa listrada. Por ser extremamente curioso fui investigar, e por  conhecer o pessoal que trabalha principalmente na parte da praça de alimentação soube que eles chegam todos os dias após o horário do almoço, pegam uma mesa e ficam até perto do horário de fechar o shopping, a segurança já queriam fazer um relatório e obrigarem eles a sairem de lá porque pareciam suspeitos ou moradores de rua e que queriam chamar a polícia para efetuar a retirada deles. Consegui que deixasse eles em paz, mesmo sem conhecê-los pessoalmente eu disse que sabiam quem eram e que eram pessoas do bem. Resolvi que tinha mais caroço nesse angu e que precisava tirar. Descobri que a situação migratória do Sr. José Marques está irregular, ou seja, está ilegal no país. Mas como pode?! A empresa expatriou ele e não deu as condições devidas de quem tem direitos e benefícios, além do que as portas da Bahia foram abertas por ele, pois segundo minhas fontes em conversas com um senador da Bahia foi que hoje já estão até com terreno para a construção da giga factory, sendo assim o porque ele ainda não está lá? Só aparece o então CEO Eduardo Muñoz, o que está deixando desconfianças se a Bravo não quer fazer na Bahia o que o governo do estado de Minas e a prefeitura de Nova Lima chegou a conclusão. Diante da situação de Homeless, (como é conhecido nos Estados Unidos morador de rua) que vi do Sr. José Marques estão usando a imagem dele para levar vantagens.
    As desconfianças da Bravo de mudar para a Bahia já anda acontecendo. Cadê o escritório e uma equipe de trabalho para dar credibilidade? Ou será que vai fazer a mesma enrolação que aqui em Minas que nunca houve uma sala com o nome da Bravo pendurado na porta para dizer que cheguei e vou fincar raizes.
    Com isso damos mais razão ao governo e a prefeitura que no fundo querem obter recursos com promessas infindáveis usando a imagem de uma pessoa idônea que vive ao relento, até porque aqui em Belo Horizonte com toda certeza iria ter o prazer de pegar essa causa e fazer justiça a essa lenda da indústria automotiva. Fica aqui meu apelo para juntos localizarmos o Sr. José Marques no BH Shopping e fazer valer seus direitos. 

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