Nesta terça-feira, dia 2, três suspeitos de matar o motorista de aplicativo Leone Lucas dos Santos, de 22 anos, foram presos por latrocínio. O crime ocorreu em 28 de dezembro, quando um grupo de quatro pessoas simulou um passageiro passando mal, forçou a vítima a parar o veículo e a enforcou com uma camisa enrolada no pescoço. O corpo foi jogado em um rio em Itabirito, Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros busca pelo corpo.
Os suspeitos do crime são dois casais, composto por duas mulheres de 31 e 29 anos, um homem de 25 anos e um adolescente de 16 anos. O homem de 25 anos, apontado como organizador, foi preso e encaminhado ao presídio de Nova Lima, enquanto as mulheres foram levadas para o presídio feminino de Vespasiano. O adolescente permanece no Fórum de Itabirito.
Leone, a vítima, era conhecido por ser um jovem trabalhador sem antecedentes criminais. Deixa pai, mãe e um irmão, este último identificado pela Polícia Civil como a pessoa que mais colaborou nas investigações, fornecendo informações cruciais para localizar os criminosos.
O crime
Leone aceitou uma corrida em Belo Horizonte por volta de 0h04 em 28 de dezembro, no valor de R$ 150, solicitada por uma das suspeitas. Ele pediu um adiantamento de R$ 100 via PIX.
Durante a viagem, ao notar uma movimentação estranha no carro, a vítima alertou colegas de aplicativo e compartilhou sua localização com familiares. Após passarem por uma barreira policial em Itabirito, Leone foi assassinado. O grupo continuou alguns quilômetros com o corpo no carro.
Nesta hora, Leone ainda apresentava sinais de vida, de acordo com o relato dos próprios criminosos. Assim, um deles enforcou a vítima pela segunda vez e seu corpo foi jogado no rio.
A morte do jovem gerou grande repercussão no Aglomerado da Serra, na Região Leste de Belo Horizonte, onde ele morava com sua família. A polícia informou que uma das suspeitas tentou estabelecer um álibi ao registrar um boletim de ocorrência por furto de celular, tentando simular que outra pessoa teria solicitado a corrida no aplicativo.