A Procuradoria-Geral da República pediu abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) nesta sexta-feira, dia 24, após as falas do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na autonomia da Polícia Federal.
Augusto Aras, procurador-geral da República, apontou os possíveis crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva, denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Inclusive, Aras quer que Moro preste depoimentos sobre as suas falas concedidas na manhã desta sexta. Se o Supremo Tribunal Federal (STF) acatar o pedido e abrir a investigação, Bolsonaro passará a ser o segundo presidente da República sob investigação em mandato. O primeiro foi Michel Temer (MDB).
Segundo o “Estadão”, Moro tem provas contra Bolsonaro já que a maioria das conversas com o presidente se deram através o aplicativo Whatsapp.