Foto: Alunos nova-limenses estudam com notebook; foto retirada em 2012




O Ministério da Educação (MEC) pesquisa a evolução dos alunos do ensino básico de dois em dois anos. Para medir, o MEC aplica uma prova chamada “Prova Brasil” e avalia outros fatores, como evasão escolar, número de alunos matrículados e reprovações. 

O Ministério por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) aplica a prova em uma amostra dos estudantes, sejam eles municipais ou estaduais. Com isso, o órgão tem avaliações sobre como está a educação em uma determinada região ou no país como um todo.

Em Minas Gerais, por exemplo, o índice saiu de 6.3 para 6.5 nos anos iniciais do ensino. Isso quer dizer que Minas, como um todo, melhorou seu índice educacional. Mas a assertiva não é a mesma para Nova Lima, que no 4º e 5º ano atingiu 6.1 pontos, sendo que a meta era 6.6. Em 2015, no entanto, a cidade atingiu a pontuação de 6.4, caindo 0.3 pontos.

Segundo o ‘Jornal A Banqueta’, três escolas não entraram no estudo. São elas: Áurea Lima Taveira; Carlos Henrique Roscoe; e Rubem Costa Lima. As duas primeiras são destinadas para a educação infantil e a última não tem número suficiente de alunos para ser estudada.

Martha Drummond Fonseca, Vera Wanderley Dias, Benvinda Pinto Rocha e Cristiano Machado, apresentaram queda acentuada. A primeira caiu de 6.6 para 5.4; a segunda de 6.2 para 5.3; Benvinda Pinto Rocha e Cristiano Machado de 6.1 para 5.3. Já as que apresentaram forte crescimento foram: Antonieta Dias de Souza (5.7 para 6.4); José Francisco Silva (5.9 para 6.5); e Dulce Santos Jones (7.1 para 7.5), sendo esta última com uma nota extremamente alta se comparadas às outras.

Além disso, Nova Lima apresentou queda nas taxas de aprovação de alunos. Apenas a escola Vicente Estevão dos Santos apresentou melhora nesse quesito, de 0.92 para 0.93. Antonieta Dias de Souza e David Finlay mantiveram os mesmos índices.

Prefeitura põe culpa nas outras gestões

Para a administração Vitor Penido a culpa é das outras gestões. Segundo a Secretaria de Educação (SEMED), havia falhas nos governos anteriores e que foram verificadas em uma avaliação feita pela SEMED. Segundo essa avaliação, alunos não conseguiam ler e a escrita era pobre.

Ainda segundo a Secretaria, de 972 estudantes, do 3º ano, 39% não sabiam ler e nem escrever. A administração disse, ainda, que adotou o sistema de notas para impedir que os alunos passassem de série sem ter adquirido conhecimento sobre a matéria aplicada no ano e isso fez com que as reprovações aumentassem. Este, de fato, foi o principal problema da educação nova-limense.

Escolas Estaduais

Em Nova Lima, as escolas estaduais possuíam meta 5.1 e atingiram 3.6 pontos. Em 2015, a nota era de 4.1.

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