Foto: Arqsol |
O Colégio Santo Agostinho divulgou nota onde repudia as críticas de pais de alunos quanto a abordagem da escola sobre assuntos de gênero e sexualidade. Os pais se organizaram e exigiram mudanças no quesito.
Segundo a nota, “o Colégio Santo Agostinho é responsável pela educação de cerca de 8 mil alunos de diferentes realidades e crenças” e que o “projeto pedagógico, fundamentado nos princípios cristãos, católicos e agostinianos, contempla a sociedade pluralista em que vivemos, abordando, de forma dialogal e respeitosa, os desafios do mundo contemporâneo.”
A nota afirma, ainda, que “a escola é um espaço coletivo construído pela relação entre as pessoas, no qual todos os indivíduos devem ser respeitados em sua singularidade. Essa pluralidade pode e deve coexistir em harmonia.”
O colégio afirma que seguirá “seguros” em “sua missão de criar condições para que os alunos possam protagonizar sua própria formação integral” e repudia o “uso de interpretações equivocadas por aqueles que têm como objetivo distorcer nosso projeto pedagógico.”
Relembre o caso
No último dia 10, uma segunda-feira, pais de alunos do Santo Agostinho produziram um documento que acabou sendo bastante discutido nas redes sociais. Eles questionavam os ensinamentos e debates dentro de sala de aula sobre gênero e sexualidade.
Eles se sentiram mal com discussões sobre homossexualidade, bissexualidade, transsexualidade, prostituição, masturbação e entre outros derivados assuntos sobre educação sexual. Segundo eles, apenas a família tem a prerrogativa de discutir tais temas.
A carta possuía caráter extrajudicial e foi enviada para a Sociedade Inteligência e Coração (SIC). Este tipo de carta (extrajudicial), é usada como uma medida antes do acionamento judicial de fato.
O colégio confirma que no dia 3 de maio já havia recebido cartas com teor semelhante a este. No início do escrito, os pais afirmam estar preocupados com “conteúdos atinentes à sexualidade” nas mais diversas matérias no currículo escolar.
Leia a carta divulgada pelo Colégio Santo Agostinho