Um Guarda Civil Municipal (GCM) se envolveu numa confusão no último dia 28, na rua onde mora. Segundo a vítima, a confusão começou por conta do filho do guarda que brincava na rua. Segundo populares, o GCM Claudio (Csantos) teria chamado um jovem de macaco.

De acordo com Hendrick Salgado, o caso de agressão verbal já teria ocorrido outra vez, há cerca de dois anos e meio atrás, mas, segundo ele, a mãe do GCM era acamada e pediu pra que ele relevasse. “Quando ocorreu o primeiro ato de injúria racial não trouxe a tona em respeito a mãe do envolvido que, na época, encontrava-se doente e, assim, sempre o respeitei”.

Segundo o jovem, ele chegava em casa de carro, quando ao estacionar percebeu a presença do filho de Cláudio e foi estacionar em outro lugar quando foi surpreendido pelo GCM gritando: “O macaco não está vendo o meu filho aqui não? Se atropelar ele eu te mato”, no momento Hendrick foi orientado por um amigo para que chamasse a polícia e registrasse a injúria.

Uma publicação da página vinculada à Associação dos Guardas Civis Municipais lançou uma nota afirmando que o caso foi um “mal entendido”e que acredita no trabalho o Inspetor CSantos por ser “um profissional exemplar, com 17 anos de bons serviços prestados à população de Nova Lima, um colega de trabalho irrepreensível, um pai de família exemplar e um ser humano ímpar”.

Viemos a público informar que houve um mal entendido com o nome de Claudinho Miller, agente da GCM de Nova Lima, todas…

Posted by Alexandre Soares on Tuesday, December 31, 2019
Confira na íntegra a nota lançada pela Associação dos GCM’s

Hendrick Salgado conta que ao chegar na delegacia o Guarda Civil desmentiu a versão dele e afirmou que jamais cometeria crime de injúria. O jovem fez um apelo pelo fim do racismo. “Eu não quero que ele seja preso, não quero o dinheiro dele só quero que isso pare”, desabafou o jovem que ainda não levou o caso à Corregedoria da Guarda Civil.

Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (SEMST) e não fomos atendidos pelo secretário e ninguém da Corregedoria foi encontrado para falar sobre o caso.

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