
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) ameaçou o Governo Jair Bolsonaro com uma nova greve, a exemplo daquela que parou o Brasil em 2018 no Governo Michel Temer. O presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, disse que desta vez “não vai ter Exército, não vai ter nada, porque ninguém vai ter combustível”.
“O que vem por aí é coisa feia, muito feia. Se o governo não se atentar para isso, nós vamos ter um problema muito sério. Aí não vai ter Exército, não vai ter nada, porque ninguém vai ter combustível. Como é que vai fazer? Se acontecer, é para desestabilizar o país. Eu não vou participar disso e não quero isso, mas já estou dando o alerta, como dei da outra vez”, declarou Lopes em audiência na Comissão de Viação e Transportes.
A Petrobras decidiu revisar o preço do diesel a cada 15 dias, o que causou descontentamento da classe. Eles querem que as revisões aconteçam de 3 em 3 meses para que não aconteça dos motoristas serem surpreendidos.
“Não temos condição de negociar preço a cada semana, a cada dia. É mais fácil suportar preços internacionais do que a volatilidade que, esta sim, acaba matando”, afirmou o presidente da Confederação Nacional do Transportes (CNT), Vander Francisco Costa.
José da Fonseca ainda criticou a intenção da Petrobras em vender as refinarias: “Precisamos de uma coisa para ontem. Para ontem é controlar o preço do óleo diesel. Em vez de a Petrobras querer vender 11 refinarias, ela deveria construir mais 11”, reforçou.
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