Foto: Reprodução/Facebook



Minas Gerais já registra mais de 40 coletivos depredados e queimados nas últimas 48 horas. Os ataques começaram entre domingo e segunda-feira, dia 3 e 4 de junho. Não apenas Minas sofre com os ataques, já que um policial militar foi morto no Rio Grande do Norte, na cidade de Parnamirim. Um ônibus também foi atacado.

O governador do estado, Fernando Pimentel, disse que medidas estão sendo adotadas para trazer “tranquilidade” para o estado: “Estamos tomando todas as medidas necessárias para conseguir um clima de tranquilidade no Estado”, disse.

As ordens de ataques simultâneos em estados ficou decidido pelo “resumo dos Estados”, bandidos responsáveis pela facção em cada estado da Federação. Eles consultaram a “Sintonia dos Estados”, grupo que comanda o PCC em São Paulo.

“O plano inicial era fazer uma manifestação pacífica em Natal contra o que os bandidos chamam de opressão no complexo prisional de Alcaçuz (em Nísia Floresta, na Grande Natal)”, afirmou um dos responsáveis pelas investigações contra o PCC. Mas a direção do “partido” no Rio Grande do Norte decidiu que a manifestação não teria o efeito desejado e decidiu atacar. A mesmo decisão se estendeu a Minas e a dois outros Estados que teriam problemas no sistema penitenciário.

“Os bandidos diziam que era para ir para cima de policiais e agentes prisionais e pôr fogo em ônibus. As forças de segurança desses Estados foram avisadas e estão de prontidão”, informou o investigador. Em Minas, a facção tem 1.432 filiados e no Rio Grande do Norte há 798 bandidos ligados ao grupo.

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